Quando falamos de projetos de engenharia (estrutural, hidráulico e elétrico), muitas vezes as pessoas pensam no projeto estrutural como um projeto que garantirá a segurança da construção, no projeto hidráulico como algo dispensável e no projeto elétrico como se fosse projeto luminotécnico, onde os circuitos de iluminações são definidos com suas capacidades de iluminações e separações em interruptores corretamente.

Em partes, elas têm razão, mas esses projetos vão muito além disso.

O projeto estrutural tem como objetivo, além de garantir a segurança da construção, dimensionar a estrutura de acordo com a sua necessidade, além de fornecer detalhes de todas as peças necessárias, desde a fundação profunda até a laje.

O projeto hidráulico, por sua vez, vai muito além de abastecer a caixa d’água e alimentar torneiras e chuveiros, ele também calcula a vazão de águas de chuva dos telhados, dimensionam as captações de águas de chuva nos pisos, além de dimensionarem as saídas de esgotos, com passagens por caixas de gordura e inspeção até a ligação com a companhia de água e esgoto.

Já o projeto elétrico, além de envolver toda iluminação, dividir corretamente os interruptores por circuitos, defini-los por simples, intermediário ou paralelo, também tem como objetivo calcular a potência da rede através da quantidade de equipamentos (ares condicionados, chuveiros, fornos elétricos, bomba de piscina, bóiler, etc), para que os cabos elétricos de entrada e de distribuição da rede sejam adequados, para que o quadro de disjuntores seja organizado, não só por ambientes, mas também fazendo uma separação por equipamentos de maior consumo, evitando superaquecimento e até mesmo aquelas desagradáveis quedas de disjuntores, que normalmente acontecem durante um banho quente no inverno.


Você sabe a emportância do projeto elétrico para a sua obra? Assista o vídeo e veja como economizar: 

https://www.instagram.com/reel/CupHjMstsKr/?igsh=Z2ZxbGw4dHZjOG85
 

Outra vantagem desses projetos, além dos exemplos já comentados, é a lista de materiais. Essa lista proporciona aos proprietários das obras, duas vantagens. A primeira é o poder de negociação na compra dos materiais, pois eles não vão comprar conforme solicitações (imprecisas, na maioria das vezes) das equipes de obra, eles terão em mãos todos os materiais necessários de acordo com as execuções em projetos (basta que as equipes de obra sigam os projetos para que a lista seja precisa) e a segunda grande vantagem é o controle de materiais em obra, pois ainda vivemos em uma sociedade onde é normal que os materiais que sobram (por falta de projetos precisos) são levados embora ou pior, as vezes nem são materiais que sobram, são materiais que ainda seriam usados, mas por falta de controle de quantitativos, simplesmente são levados e posteriormente são solicitados novamente para compras ao proprietário.

Projetos de Interiores:
 

Os projetos de arquitetura e interiores, além da abordagem estética, tem como objetivo também, que os proprietários evitem gastos desnecessários, uma vez que, projeta-se em maquete eletrônica (3D) a futura construção, em todos os detalhes de acabamentos (volumetrias de fachadas, pinturas, pisos, revestimentos, marmoraria, vidraçaria e etc).

Sendo assim, além de evitar custos com retrabalhos, seja por falta de definições prévias ou por frustrações, evita-se também que, nos momentos dos orçamentos, todos os fornecedores orcem exatamente a mesma coisa, uma vez que, posterior a aprovação da maquete eletrônica por parte dos clientes, são elaborados os projetos executivos, com todos os detalhes necessários para que o resultado final seja exatamente o mesmo da visualização na maquete.

Sendo assim, esses projetos, além de garantir o aspecto estético, podem garantir economias (já que todos possuem medidas e quantidades, garantindo o mesmo poder de compra dos projetos de engenharia), além de evitar frustrações, com execuções que eventualmente não tenham ficado conforme imaginado.